João Paulo 2º,
Um Grande Mestre do Nosso Tempo
Ao assumir esta missão planetária, que é de todas as pessoas conscientes, ele fez a sua parte, com grande competência e persistência. Cabe a cada um de nós também fazer a nossa parte. É preciso que todas as pessoas conscientes se dêem as mãos, para construirmos um mundo melhor para todos.
O mundo sempre teve e sempre precisa de muitas pessoas da grande têmpera e arrojo, em todas as nações, de todas as crenças e profissões.
Pessoas como João Paulo deixam o mundo mais rico e com mais auto-estima e mais confiança.
Dando-nos exemplo, João Paulo soube agir com olhar perscrutador e transformador:
_Juntou sua voz e sua força à voz de todos os sábios da Humanidade, de todos os tempos e de todos os espaços.
_Muitas vezes foi a voz dos que não têm vez; foi a força dos fracos; foi a liberdade dos oprimidos; foi o olhar dos cegos; foi o orgulho dos humilhados; foi a justiça dos feridos e o azorrague dos covardes e dos opressores.
_Suas palavras e atitudes foram espadas certeiras, mais fortes do que grandes exércitos e mais estratégicas e respeitáveis do que ordens de grandes generais. Sem espada e sem exército, ajudou a mudar a geopolítica mundial do séc. XX, abrindo espaço para que possamos construir o mundo mais próspero e mais fraterno que todos ainda esperamos.
_Sua força e sua espada foi a palavra firme, forte e certeira na defesa intransigente dos grandes valores da Humanidade que muitos tentam destruir para alimentar a própria ganância de poder, em busca de vitórias inglórias.
Numa época em que as pessoas se acomodam e se omitem, adotando a atitude dos três macaquinhos (“não falo, não vejo, não ouço”), João Paulo levantou a voz firme, forte e certeira, com os olhos e ouvidos sempre atentos.
Não procurou culpados, procurou aliados e procurou soluções.
Não lastimou os descaminhos, preparou e apontou caminhos.
Foi um genuíno cavaleiro da Esperança.
Sua passagem pela vida ajudou a escrever um novo e promissor capítulo na história do mundo.
Nem tudo foram rosas. Com coragem assumiu e defendeu posições controversas.
Disse NÃO sem temer desagradar a alguns ou a muitos, pois procurou o certo na sua visão de pastor e não o brilho fácil dos oportunistas que buscam agradar a todos, nos meios de comunicação.
Honra-nos ser contemporâneos de um homem tão forte, tão eclético, tão competente, persistente e ousado e tão destemido. Foi um ser humano de imensa grandeza. Por isso é respeitado por pessoas de todas as ideologias, de todos os credos e de todos os níveis sociais. É quase uma unanimidade mundial.
João Paulo 2º deu o exemplo de dignidade, persistência e dedicação. Foi um grande Mestre que passou pelo mundo desfraldando a bandeira da fraternidade universal, sem discriminação de raça, cor, nação, idade, ideologia ou credo. Combateu o bom combate e terminou honrosamente sua carreira, com o aplauso das pessoas de bem e das multidões. Ele fez a sua parte. Cada um faça agora a sua lição de casa.
O que João Paulo fez é o que se propõe como missão das instituições universitárias. Missão de todos nós, alunos e professores. É o que também propõe a UNESCO. É o que propõe nossa Instituição Universitária. Quem exerce liderança na sociedade deve lutar por esses princípios, seja qual for sua crença ou sua ideologia. João Paulo prova que não estamos sós nesta tarefa. Estamos muito bem acompanhados.
A conquista da PAZ, da solidariedade e do bem-estar da Humanidade é obra de TODOS.
Cotia, 07 de abril de 2005.
José JPeralta
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