sexta-feira, 20 de março de 2009

Novo despertar das consciências

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Novo Despertar das Consciências

Essa nova cultura marca um novo despertar da consciência, que reage para se manter. Não se deixa prensar pelo molde urdido pelos arautos do consumismo, baseados na matriz das decisões automatizadas por slogans publicitários e pela rotina. Faz um imenso esforço para romper com padrões impostos por propaganda maciça dos centros do pensamento carimbado.

O próprio Deus, cuja morte muitos apregoaram, está hoje mais vivo na mente das pessoas, e sempre atuante.

Nós até acreditamos na morte da esfinge persecutória de um deus sem alma, o “bezerro de ouro” que alguns pintaram, através do tempo, como espada para dominação e para ser esconderijo dos inimigos da liberdade e dignidade das pessoas: o deus dos que fazem grandes obras mas são “como o címbalo que tine”.

O Deus verdadeiro é o Deus da solidariedade e da libertação. É como os caracteriza Paulo (I Cor. 13,1).

Mas esse deus, talvez moribundo, não é o Deus de Abraão, de Moisés, de Cristo, de Agostinho de Hipona, de Francisco de Assis, de Antônio Vieira, de João XXIII, de Agostinho da Silva, e de tantos e tantos iluminados da fé e do pensamento humano.

Em muitas igrejas cristãs, nem sempre se cultua o Deus do Evangelho. Por isso muitas igrejas se esvaziam. Mas este nem sempre é um critério válido. Essa já é outra questão.

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