quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Humanidade Global

A HUMANIDADE GLOBAL
NA PRAÇA UNIVERSAL

J. Jorge Peralta

I
ABRINDO NOVOS CAMINHOS

1.     Apresentação: Derrubando Muralhas Artificiais
Como fruto de longas reflexões e idéias, que foram se consolidando e amadurecendo, impôs-se, à minha mente, a redação deste texto, logo após terminar a redação de outro Estudo. O título chegou sem ser esperado. Gostei e logo iniciei a redação: A Humanidade Global na Praça Universal.
Propus um compromisso que possa envolver toda a humanidade, na medida em que o sentido e a força de um poder superior, a que chamamos Deus, mora, imanente, no âmago da alma de todas as pessoa, crentes ou descrentes, como uma presença estimulante e benfazeja. Proclama o bem, numa sociedade conturbada..., mostrando caminhos.

Consideramos Deus como o elo da Grande Aliança Global.
Deus é o grande arrimo da pessoa humana, nos piores como nos melhores momentos da existência. É o grande arrimo das pessoas, das comunidades e das nações.
Um arrimo que não subjuga mas, antes, liberta: Não dá o peixe; dá o anzol.
Deus é LUZ, é solidariedade, generosidade, e vida , e caminho.
Não  é elemento passivo. É um elemento estimulante, dinamizador da vida.
Num mundo consumista e mecanizado, pensam muitos que não há lugar para  Deus. Ledo engano: Deus está mais  presente do que nunca.  Apenas  a espiritualidade segue outras dimensões.
Mas Deus é idêntico, em toda a gente? Não, não é.      distintos conceitos e vivências de Deus.
Todos somos convidados a transpor o limiar da acomodação e a superar nossas limitações.

2. Questões sem Resposta?
A questão que motivou este texto é: 
Por que as pessoas, em vez de se unirem para trazer o bem à sociedade e extirpar o mal, perdem tanto tempo com querelas?!
Por que não se unem para extirpar a mentira, o egoísmo, a depredação  de valores morais;
Por que não se unem para implantar o bem-social, com justiça, lealdade, fraternidade, solidariedade e prosperidade espiritual e material?
Por que as pessoas, que veneram a Deus, se degladiam?
Por quê a justiça é venal, em tão graves proporções?!
Por que tantas vezes a vítima é condenada como culpada?
Por que ocorre tanta maledicência na sociedade infernizando a vida de gente honesta e trabalhadora?
Por que tantos invejosos despeitados querem abocanhar os bens que outros ganharam com o suor do próprio rosto?
Por que os empreendedores, nos países católicos, são tão maltratados, tão insultados?
Por que, à priori, todo o empreendedor é culpado ainda quando se trata de clara chantagem de seus colaboradores.
Por que os que se arriscam são sempre criticados e difamados, e os parasitas, acomodados, pusilânimes são exaltados?!
Por que tanto preconceito, inveja e perseguição disfarçada?
Por que tanto farisaísmo?!
Por que a Lei, que deveria garantir o direito de cada um, faz tanta discriminação e tantas injustiças?!
Quem construiu tão fortes muralhas morais e políticas entre as gentes?

Na configuração final deste texto não conseguimos o pensamento tão universal como pretendíamos. Outros que resolvam este paradoxo.
Algo é preciso fazer para nos prevenirmos de uma retórica vazia e medíocre que tão facilmente se manifesta, em textos que abordam temas deste gênero, resvalando em idéias inconsistentes e estéreis.
Situamos nossa reflexão no LOGOS,  a Palavra Transformadora.
Da minha mesa de trabalho fiz um ponto de observação, para ver, ouvir e falar.
Na realidade, neste texto, construímos um fórum, onde as pessoas podem se manifestar e reagir.
A Filosofia que lastreia este trabalho é a Tetralogia Prática, em suas quatro dimensões: intelecto, emoção, vontade e alteridade.

II
O MUNDO PEDE SOCORRO


3. Pacto Emergencial –  (Germens da Destruição)
Vivemos uma época de grandes conquistas da ciência e da tecnologia. Entretanto, os humanos vão se aniquilando como pessoas...
Nossa sociedade está doente. Por toda parte surgem sintomas de doença crônica; por todo o país e por todos os países do mundo.
Esses sintomas estão em constante expansão e com propensão de agravamento, nas Américas, na África, na Europa, na Ásia e na Oceania.
Num mundo de tão altas conquistas tecnológicas, a tragédia, a dor das injustiças e traições, as doenças graves e as mortes prematuras transformam a vida de muitos, num vale de lágrimas. Esta é a condição humana com que nos deparamos.

As sementes dessa doença (o seu vírus fatal) levam a pessoa  e povos  à constante perturbação mental, à fome e à miséria e às guerras. Destacam-se a pobreza e miséria ética, cultural e espiritual, da qual procedem as outras misérias mais visuais.
Os ovos da serpente germinam mais em terras férteis ... Mas também se multiplicam seus predadores: as cegonhas e as muçuranas.


(Nota: Muçuranas são cobras não venenosas que se alimentam preferencialmente de jararacas, que têm veneno letal. O Povo chama jararaca às pessoas “ruins”  de caráter).

Nosso povo ainda é um povo alegre, mas um sorriso largo, às vezes, esconde muita amargura. Mesmo na amargura, as pessoas são cordatas e gentis entre si. Este é o lado forte de nossa gente.


4.    Os Males que Assolam a Humanidade:
       Um Diagnóstico
Vejamos alguns dos males crônicos que assolam a humanidade atual:

 1)Nunca se mentiu tanto e com tanto despudor; nunca se assaltaram tanto os cofres públicos e particulares; nunca a justiça foi tão corrupta; nunca a ganância foi tão desenfreada; nunca se depredou tanto a natureza, poluindo a terra, às águas e o ar; nunca houve tanto sadismo, tanta hipocrisia, tanto farisaísmo...

2) Nunca a violência foi tão banalizada; a falta de ética e falta de vergonha nunca foi tão generalizada. Muitos políticos, médicos, educadores e até pastores querem mais os bens do povo do que o bem social ao qual se destinam, por missão e por profissão. Há uma barbárie e uma bestialidade se multiplicando entre todos os segmentos das sociedades de A a Z. É crônica  a falta de princípios e da dignidade de alguns...

3)A ganância, a arrogância e até a ignorância são a força motriz de toda a desestruturação social. É preciso lançar um SOS, pedindo socorro.

4)Nunca os crimes hediondos tomaram  tão amplos dimensões. Nem a família está mais livre das violências mais surpreendentes; nem os bebês, nem as crianças, nem os adolescentes estão livres da violência doméstica.
(São fatos ainda raros, mas se expandindo). As escolas (algumas) vão se tornando palco de violências e discriminações.

5) Por outro lado, há crianças e bebês que são vítimas dos próprios pais, avós e das domésticas. Mas até pais são vítimas dos próprios filhos que criaram e que convivem debaixo do mesmo teto. São casos ainda raros, mas já acontecem. O impensável já acontece. É preciso parar “a fera”, sanando esta torpe “doença”.

6)  Até recentemente, a FAMÍLIA era considerada a melhor, mais segura e confiável das instituições sociais.
É preciso fazer algo para que não perca esse nobre e essencial   status.

7) Não é possível ser tolerante com a safadeza e a falta de ética que contaminam e abalam e desestruturam a malha social., fazendo dela um espaço pouco confiável e às vezes, traiçoeiro.

5. Perdendo o Senso dos Limites
8)  A sociedade moderna está doente. Perdeu o senso dos limites. Precisa de cuidados especiais e emergenciais para não se agravar o quadro e não ir para a UTI.

9) Por toda a parte há grupos orquestrados quefuzilam” mortalmente os que se arriscam a pensar diferente, ainda que se situem nos parâmetros da verdade, da solidariedade, do progresso e do bem público. São rechaçados só por contrariarem outros interesses, talvez escusos. A diversidade desagrada a alguns retardatários; mas estes, algum dia, perceberão o engodo que os impele.

10) Todos os males sociais têm uma origem na inteligência e no coração das pessoas; têm origem nos princípios, valores e diretrizes que adotam.
Têm origem na visão de mundo que está gravada no seu psiquismo.
A raiz pode estar em calamitosas injustiças e na má educação. Aí deve ser providenciada a cura.
Apelamos para a criação de clínicas para corrigir princípios distorcidos.

Outra chaga da sociedade é a desigualdade social: a  imensa distância
entre os que ganham ou têm mais e o que ganham ou têm menos. A solução
não está em atitudes paternalistas, populistas. 

A pior carência de um povo é a carência ou pobreza de ética, de moral, de respeito, de dignidade, de princípios e enfim, de educação. E esta carência e pobreza real atinge a todas as classes sociais. Esta pobreza é a mãe e motriz de todas as outras pobrezas... de todos os males da sociedade

   III
CAMINHOS E SOLUÇÕES

       1 .   Educação é a Solução
1) O remédio para essa doença grave, que abala as estruturas sociais e tira a paz do mundo, deve ser procurado numa educação séria e holística, que forme o ser humano integral.

2) Educação competente e responsável precisa ser dada na família, na escola, nas igrejas e em todos os meios de comunicação social, todos solidários na formação do ser humano integral.

3)As pessoas precisam saber que tudo o que é humano tem limites. A liberdade de cada indivíduo não pode avançar no direito do outro. O conceito de liberdade é solidário e compartilhado; não é absoluto.
Educar para a liberdade sem limites é educar o ditador fascista. A liberdade, sem limites de uns, redunda na sujeição de muitos.

4) É  preciso definir com certa precisão, os valores básicos da pessoa e de uma sociedade livre, democrática e justa e  colocá-los entre os parâmetros básicos de toda ação  educativa. Isto é educar para a vida: educar a pessoa consciente.
Precisamos estabelecer novos paradigmas de ética e  moralidade pública e particular. Lastimavelmente a  educação, hoje, está em alto grau de crise.
A sociedade,  os alunos e os bons professores e também os empresários  estão chocados, frustrados e assustados, com a produtividade quase negativa das escolas (com raras e honrosas  exceções). É preciso saber mudar esse rumo..., escolhendo o melhor.

Por isso a nossa sociedade precisa de soluções rápidas, eficientes: precisa  de um Pacto Emergencial.

  2.   Deus Prisioneiro de Quem?!
As religiões precisam estar atentas aos sinais que vêm de fora. Deus não é prisioneiro de nenhuma igreja. Ele está e age em toda parte e se manifesta  e interage onde quer. Cristo mesmo disse que o “Espírito sopra onde quer”.
Quando duas ou mais pessoas  estão reunidas em meu nome, eu estarei no meio delas”.
Na verdade, em nosso psiquismo, sentíamos se abrir um como imenso portal, que se mantinha entreaberto. Todos poderiam entrar. Bastava abrir o portal, que era acessível a todos que tivessem a “senha”; um T “visível” no seu psiquismo: o T de Theós = Deus, em Grego. Como escriva investigador, fui verificar como tudo se passava.

  Ao abrir a porta vi lá dentro uma imensa multidão, onde estavam todas as pessoas de boa vontade, vestidos com roupas e turbantes de todas as religiões e também ateus e pagãos.

Pude ver o grande Sócrates, Salomão, Francisco de Assis, Platão, Aristóteles, Moisés, Confúcio, Homero, Sêneca, Lao Tse,  Buda, Pedro, Avicena,  Ibn Arabi, Pio XII, conversando alegremente. Vi muitos outros do Mundo dito “pagão”, do Judaísmo, do Islã e do Cristianismo, do budismo, do taoísmo, do shintoismo, etc...
Uma multidão a perder de vista. Todos alegres, animados, expansivos. Não vi ninguém desocupado. Vi que alguns falavam de assuntos da terra e dos sofrimentos das pessoas, das ganâncias e arrogâncias... Outros falavam de coisas boas que na terra, falavam de tantos heróis anônimos; de gente de boa vontade por toda a parte.

Alguém falava até dos textos que aqui estou escrevendo. Outros apoiavam, dizendo que as pontes entre todos os mundos que aqui se projetam dão à Igreja sua real dimensão, por reunir a todos e respeitar a diversidade.
Admirável o fato de todos compartilharem e participarem de tudo, dos mais diversos assuntos, ao mesmo tempo, sem barreiras, todos acompanhavam tudo, como em dia de Pentecostes.

Só não vi lá os vilões contumazes, os mau-caráter, os eternos omissos e pusilânimes, os que buscam vantagens a qualquer preço, os parasitas, os espoliadores das pessoas ingênuas e dos órfãos...etc. etc: todos os que não cumpriam conscientemente o Novo Mandamento..., que não tinham o sentido da alteridade.
Não vi lá nenhum dos que,  em vida, batiam no peito, na frente dos crentes, mas por dentro, seu deus era seu ventre.
Os simuladores, mentirosos, hipócritas, os enganadores de atitudes farisaicas, os difamadores... não estavam lá...
Foi-nos informado que lá estavam fraternalmente todas as pessoas que na vida foram “pessoas de boa vontade”, como proclamou o anjo, na gruta de Belém.

No frontispício estava a legenda, réplica do canto dos anjos no Presépio de Belém: “Bem-vindos à Casa do Pai, todos os Humanos de Boa Vontade”.


       IV
UM PACTO PARA TODOS

1.   Condição: Ser Gente de Boa-Vontade
Vi que não chegam ao Paraíso todos os que se dizem Cristãos e Teístas e que lá chegam muitos ateus, pagãos e outros não cristãos e até excomungados, muitos condenados das Inquisições e da justiça comum. Depende do caráter de cada um;  só a Deus compete o juízo e o veredicto final..

 não estavam alguns que excomungaram pessoas de boa vontade, nem outros que deram veredictos injustos. Alguns que, na terra, receberam homenagens e colares... Alguns que ocuparam altos cargos na Igreja ou na Sociedade Civil.

Isto me fez pensar:
“Então a religião de Deus abrange pessoas muito além da igreja católica e das Igrejas Cristãs... Abrange toda a Humanidade”. Então entendi o que está escrito no Evangelho: “Até os ladrões e as meretrizes vos precederão no reino dos Céus”.
Pensei ainda: As condições para ir ao reino dos céus estão claras nas bem-aventuranças (Mt 5.6-12) e nas promessas de Cristo:

“Vinde benditos de meu Pai,
porque tive sede e me destes de beber...
tive fome e me destes de comer...”
Estas são as condições?! Então não temos que inventar exigências que Cristo não impôs.
           [Nota: dê-se a esta afirmação o devido valor, sem  radicalizar. Ver a questão das circunstâncias...]

Entendi também o que disse Vieira: “O Papa, os Bispos e os Reis também podem ir para o inferno...”. 

Fazer-se preposto de Deus para impor autoridade, vale, 
pelas leis da terra. No Paraíso, Deus é soberano e justo e não está  sujeito às pragas da Terra, como ganância, arrogância, vaidade, prepotência, etc, que atingem pessoas em toda a escala social...
           Ter as “Chaves do Reino do Céu” tem condições de validade.
           Quem abusa tem a autoridade revogada (?!) e vai responder por isso... Onde??! Quando?!! Em que circunstância?! É bem sabido que o solidéu e a tiara dão autoridade, mas não são passaporte ou salvo-conduto, mas uma grande responsabilidade de saber servir: Ser servo dos servos... Está escrito. Toda a autoridade segue essa exigência...
Não há  aqui agressão a ninguém, apenas expressão do óbvio. Vieira, no século XVII, disse isto, em Roma, diante do Papa, Bispos, e outros dignatários. “Todos respondemos por nossas ações, quer para reconhecimento do mérito, quer para pagar dívidas.”

2.  Galeria dos  Beneméritos/Veneráveis
A partir daí veio-me à mente uma idéia que achei oportuna e a  anotei aqui:
Por que as Igrejas não fazem um inventário – um benemeritológio, de todas as pessoas de boa-vontade, heróis e grandes líderes na vida e beneméritos da humanidade, exemplos de seres humanos e de cidadãos, declarando-os como Bem-aventurados ou  Veneráveis,  exemplos de vida e ação para toda a humanidade. Pessoas humanas, com falhas inevitáveis, mas com heróica dedicação e ações que excedem a norma entre os mortais...

Nessa lista não se faria discriminação de religião ou crença. Seriam levados em conta os méritos de cada um, por seu  pensamento e ação, e até pelas  perseguições  e injustiças que sofreram. Seria uma lista daqueles que não cabem na listagem de santos e bem-aventurados da igreja, que tem restrições especiais e se restringe aos católicos.
Aliás, esta nova listagem deveria ser elaborada pela sociedade civil, independente, sem interferências econômicas, políticas ou religiosas.
     Seria a Grande GALERIA DOS BENEMÉRITOS DA HUMANIDADE, na visão ocidental, ou  simplesmente Galeria dos Beneméritos/Veneráveis do País – Benemeritológio.

3.  Uma Galeria de Mérito, sem Política
Terá de se elaborar um texto de Normas e Diretrizes a serem seguidas, para não vulgarizar a lista, reservando-a para pessoas efetivamente muito especiais, que praticaram ações de alto mérito, para além dos comuns mortais.  Candidatos seriam pessoas, após 100 anos do nascimento ou 70 anos após a morte. Cada indicado deverá ter no mínimo 80 pontos, numa escala de 01 a 100, em tabela a ser elaborada. A partir da listagem inicial, haveria um limite de indicações por ano, sendo X por 100.000 habitantes.
Aqui não se faz distinção de Teístas nominais, e de ateístas práticos. Todos têm sua oportunidade. O essencial é serem pessoas leais e de boa vontade. Sem pieguices... que a sociedade civil rejeita, e ainda bem.

Por todos esses paradoxos, mais me convenci de que é imprescindível  a difusão do texto  base do PACTO GLOBAL – o GlobiPacto, para reunião de todas as pessoas de boa-vontade que possam cooperar e compartilhar o seu saber. Juntos, construiremos um mundo melhor para todos.

4.   Germens da Unidade
Senti também que esta é uma idéia que vai sendo fermentada, na prática do convívio  real das pessoas, muito além da porteira de sua casa. É uma idéia que paira por toda a parte, entre católicos e demais cristãos, entre os judeus, islâmicos, e  entre todas as pessoas de Boa-Vontade e de bom caráter. Entre os empreendedores que investem na dimensão espiritual dos humanos.

A idéia de um Pacto está viva, entre as pessoas que, pelo mundo, se esforçam para agir pela justiça e pela fraternidade, e se preocupam com o bem do próximo; que zelam pela extinção da miséria na sociedade, em nível material e espiritual; todos que lutam por uma educação melhor, num mundo melhor.

5. A idéia de um Pacto Global, certamente tem pelo menos 2.000 anos. Nasceu na aurora do cristianismo, em outros termos.
São os Germens da Unidade Mundial que precisamos deixar desabrochar e que outros querem fazer abortar.
Esta idéia estava subjacente, no P. Antônio Vieira, ao proclamar o mundo como uma Praça ou Feira Universal....:
Este mundo, senhores, composto de tanta variedade de Estados, ofícios e exercícios públicos e particulares, políticos e econômicos, sagrados e profanos, nenhuma outra coisa é senão uma praça, ou feira universal, instituída e franqueada por Deus a todos os homens, para negociarmos nela o reino do céu.” (Sermão de Santa Isabel)

Vi então que esta era uma idéia básica do grande ideário dos Cruzados:
Lembra-te  que o teu Deus é o mesmo Deus dos Judeus e dos Islâmicos”.
Estas idéias estão bem próximas das Convenções da ONU/UNESCO, que pregam a solidariedade entre todos os povos da Terra, com respeito a todos, sem  intolerância e sem discriminação.
(Abril 2009)
LR

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