sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lição de Casa?!

XXXIII
“LIÇÃO DE CASA”?! COMO?!


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As instituições que prosperam  fazem a sua  “lição de casa”, todos os dias. A vida é uma grande mestra. Ela vai nos mostrando os novos rumos, para não  nos desviarmos do objeto de nossa caminhada. Até porque os caminhos da vida são sinuosos, com muitas alternativas.     
Precisamos repensar o mundo, a vida e as nossas atitudes e os nossos conceitos, tal qual fizeram os autores do texto magistral do “EXAME DE CONSCIÊNCIA DA IGREJA DO SILÊNCIO”.


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A Igreja precisa saber gerenciar seu potencial moral. Precisa saber ouvir a voz de Deus, no mundo.
Saber ouvir a voz de Deus, clamando também, em todos os descalabros, chacinas, desmandos e selvagerias econômicas, sociais, políticas, nas cidades e nos campos, na ética e na moral, na saúde e na doença. Clamando nas catástrofes que abalam a credibilidade no mundo.
É preciso saber  ouvir a voz de Deus, nas religiões do Oriente e do Ocidente: Na Índia, na China, na África, nas Américas, na Europa,  enfim, em todos os cantos e recantos da Terra. Por toda a parte.
Precisa ouvir a voz de Deus que fala e clama, em todas as  Igrejas cristãs, no Budismo, no Islamismo,  no Shintoismo, etc, etc.

Só é possível o diálogo, se aceitamos o interlocutor assim como ele é, com respeito, valorizando e aprendendo dele o que ele pode ensinar. O diálogo tem dois pólos positivos.
Deus não discrimina ninguém. Por que a Igreja discriminaria?
Para  manter o diálogo com o mundo, a Igreja precisa abrir as suas  portas para todos.  Até para os que se dizem ateus. A nossa Civilização Planetária exige que respeitemos a todos, sem discriminar ninguém, mesmo aqueles com quem podemos  não concordar.

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Partindo da premissa de respeito ao mundo e aos humanos, estabelecendo princípios  balizadores, está na hora de as religiões, onde há seriedade e boa vontade, se unirem em uma grande confederação para, juntos,  sem dependências, lutarem como grandes baluartes da humanidade,  no âmbito do denominador comum, entre todos, com respeito à diversidade e à identidade de cada um, distante de políticas partidárias.
Na vida e no nosso trabalho, somos muito mais eficientes, quando procuramos fazer amigos leais, do que quando estamos sempre criando antagonismos e inimizades, trombeteando dogmas ou interesses paroquiais.
Devemos unir-nos pela paz, pela justiça, pela solidariedade e pela prosperidade espiritual e material entre os povos, dando-nos as mãos, uns aos outros,  para minorar o sofrimento de tantas etnias, pelo mundo afora. 
Devemos unir-nos pelo bem-estar, com qualidade de vida, de todos os povos que sofrem, com fomes, guerras, pela falta de educação, de justiça social e de  entendimento e por interesses às vezes escusos.
Devemos ajudar a cultivar, por toda a parte, os valores que trazem solidariedade, unidade e prosperidade para todos, sem prejudicar o formato da cultura local.
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Escrevi este texto, sob o título: “DESAFIOS A QUEM DECIDE
Mas, antes que o título cause alguma estranheza, devo esclarecer: Quem decide são as pessoas conscientes e não apenas os detentores do poder formal. O Poder é sempre compartilhado, em diversas instâncias da sociedade local e mundial. Isto é o que nos garante a decantada liberdade.


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