quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

NATAL DAS LUZES

1. O Natal celebra a criança que traz esperança de renovação, de justiça, de prosperidade, de solidariedade e de paz para todos sem distinção de raça, religião ou condição social. O Natal é luz. O Natal é essa estrela que anuncia um novo tempo.
Você semeou luzes em uma árvore ou na sua porta, ou em outro lugar, anunciando o Natal?
No cenário do Natal está toda a mensagem do Evangelho, para quem sabe ler os acontecimentos. O Natal é uma boa notícia anunciada pelos anjos, solenemente, num espetáculo de luzes, cores e cantos... Na maior simplicidade.

Nos nossos tempos consumistas, o Natal está mudando de rumo...
Algumas pessoas, apreensivas, pensam: o que nós fizemos do Natal?! Onde está o nosso Natal?! Queremos redescobrir o Natal!Mas ele é indestrutível.
Pois é:
o Natal se redescobre a cada ano que chega. O Natal vem do coração... e se propaga e se irradia de família em família, de coração em coração.

2. O Natal do velhinho simpático e gentil que traz presentes e carinho às crianças, não pode substituir o Natal do menino Jesus. Os marqueteiros estão fazendo do Papai Noel o arauto do comércio e do consumo. É o Natal sem o Menino... Isto tem pouco a ver com o Natal.
O Natal do Menino prega a simplicidade, a solidariedade e a fraternidade, com muita alegria, sem afetação. Prega a primazia dos valores espirituais na convivência humana. Prega a esperança de uma vida melhor para todos e a busca de uma vida sadia.
Na cidade ou no campo o Natal tem sempre um sabor aldeão, com gente alegre, animais e aves a voar, como na periferia de Belém.
O Natal deve ser sempre simples, discreto e singelo, com muita alegria e belas canções, sem prestar vassalagem ao consumo desenfreado e ao exibicionismo do poder econômico.
Natal é espírito, reflexão interior e confraternização...Inflama todas as centelhas de luz que ainda preservamos.
O bom velhinho, São Nicolau ou Papai Noel, deveria nos levar ao encantador Menino e depois trazer-nos presentes, redobrando o encantamento... Foi assim que ele nasceu num país nórdico e frio da Europa.

3. Dar presentes também é confraternizar-se: é compartilhar. Assim fizeram os reis magos.
Neste ano não se esqueça de enfeitar sua “árvore” de Natal. Ainda que seja apenas um galho, vale a intenção. Acenda uma vela na mesa de refeições, em homenagem à LUZ que nos foi dada.


Natal é tempo de Esperança...

Então viva o seu Natal

ACREDITE, O NATAL EXISTE

1. Procure viver o Natal da Luz... Ouça as vozes silenciosas que vêm do presépio.
Há seres da luz e seres das trevas.
Nós queremos ser gente da luz.
“Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas.”
“Vós sois a luz do mundo” – Isto disse Cristo mais tarde.
Então está nascendo uma NOVA LUZ para o mundo... O Natal é o Nascer da LUZ.
O Natal também nos ensina que
“É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão”.
Assim diz o provérbio oriental.
Por um mundo melhor, cada um precisa fazer a sua parte.
José não reclamou da pobreza da gruta. Nem os pastores, nem Maria, nem os Reis Magos. Não havia mais lugar na estalagem? Está bem, vamos para as grutas da periferia. Na gruta foi bem acolhido. O presépio é a grande mensagem da vida simples e sadia. Isto foi o rumo que traçou a Divina Providência...
O Menino fazia tudo grande. A grandeza vem do coração.

****

2. Natal é luz interior, é confraternização. Natal é compartilhar, é conviver, é querer uma vida melhor para todos e fazer algo por isso. Natal é esperança.

Não deixe passar este Natal sem fazer uma boa ação, sem acender uma LUZ.

Acredite amigo: O Natal existe, e sempre existirá. Nenhuma campanha consumista o obscurecerá. O Natal é um estado de espírito que se renova a cada dia. É LUZ que sempre acende e nunca se apaga. Ela está na esperança que se renova a cada aurora.

3. Feliz Natal para todos, com muita paz, muita esperança e muita solidariedade.
Reserve um espaço para pedir a Deus que abençoe nosso país e que faça nossos jovens sadios, competentes e dedicados, no espírito e na mente, para saberem ajudar a construir um país mais próspero, com mais amor e respeito a todos: com mais bem-estar.


FELIZ NATAL
Para todos e para as famílias de todos
Feliz Natal para toda a humanidade,
independente de raça, povo ou crença.

NATAL É ALEGRIA E ESPERANÇA

1. Nas crianças sempre depositamos novas esperanças. Esperança de dias melhores; Esperança no milagre da vida e da concórdia; Esperança de que aquela criança possa vir a ser útil ao bem-comum, com sua inteligência e com sua ação.
Esperança de um mundo com mais justiça, mais paz e mais harmonia;
Esperança de podermos conquistar uma vida melhor, com mais bem-estar para todos. Esperança num mundo melhor, para o qual vamos contribuir com nosso trabalho
dedicado e persistente e com nosso suor.
No Natal celebramos uma criança muito especial. Alguém com uma mensagem de Vida, de Luz e de Paz. Algo Novo na Humanidade, um divisor de águas, um novo Caminho.
No Natal queremos revigorar nossas forças vitais de ser humano, que pensa, sente, ama, convive e compartilha. Queremos ser pessoas conscientes de nossas competências e de nossas responsabilidades, acordando de uma certa letargia que tolhe nossas ações.

2. A criança do Natal é também a simples e meiga criança que fomos e que
queremos perpetuar em nosso coração.
A criança em que nossos pais depositaram grandes sonhos de esperança, de realizações e da felicidade. Esperanças que ainda queremos e podemos retomar.
A criança que fez sorrir de felicidade nossa mãe, nosso pai. A criança do Natal também somos nós.
É a criança que alegrou os pastores e o povo de Belém, apesar das condições adversas da gruta de animais em que nasceu, feliz, sem reclamar. Sem se magoar. O Cristo Jesus assumiu nossa humanidade. Esta é uma questão de fé onde a ciência silencia.
Em cada ser humano, renova-se, a cada Natal, o mistério da vida e da esperança.
No Natal, Deus se fez presente, humano entre os humanos.

3. Natal é a vida que se renova. É a estrela que brilha e nos guia.
É a luz que se acende, com todo esplendor, para iluminar o nosso Caminho.
Acendam-se as luzes, toquem os sinos, cantemos belas canções, dancemos juntos.
Vamos sorrir alegremente. A Luz do mundo nasceu numa gruta de animais, saudada por revoadas de anjos alegres e alegres pastores. Uma noite iluminada pela alegria e pela confraternização.
Há quem diga que o cristianismo é uma religião triste. Não. Não é. Tristes podem ser alguns cristãos que entendem pouco de cristianismo.
O Natal é o máximo Paradima do Cristianismo. Aí o que vemos? Sorrisos, cantos, cítaras, danças de confraternização de gente feliz. O cristão é, por essência, uma pessoa que sabe sorrir e se alegrar e que não se deixa dominar pelas angústias do dia a dia; É uma pessoa de fé, esperança e solidariedade.
Ter tristeza e dor é próprio do ser humano. Mas ser triste é outra questão.

4. Vamos ao presépio de nossa alma e verifiquemos se lá há lugar para o Menino se recolher com seu pai e sua mãe, para aí crescer e semear o bem para a humanidade. O Menino é uma grande Mensagem...
Então, enquanto você espera o Menino chegar, desperte para uma vida melhor.
Feliz Natal.

J.P.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

NATAL DE LUZ


1. PRESÉPIO: PARADIGMA DA VIDA
Os seres humanos são capazes de ter idéia e ideais grandiosos.
O Natal é um desses momentos de inspiração e criatividade que a todos abre um caminho amplo de sonho e de poesia, que no presépio se corporifica.
O Natal é confraternização e solidariedade.
Sem dúvida, o Natal cristão é um dos acontecimentos mais ricos e belos que a tradição colocou em nosso caminho, em nossa cultura e em nosso coração.
É um cenário em que toda a gente se sente envolvida e participante: um cenário familiar universal: O Pai, a Mãe, o Filhinho, uma estrela brilhante e os anjos cantando.
Os vizinhos vêm se congratular e trazer presentes. Os pastores vêm com suas ovelhas. É paradigma da vida nas comunidades populares.
Acresce ainda um cenário agrário: a vaca, o jumento e uma gruta escavada na rocha: tudo é simplicidade. Cristo quis nascer entre o povo simples do campo...
Está longe a ostentação. É um cenário idílico... Espaço para a meditação...
Esta é a página do Evangelho mais popular que se “lê” num cenário protótipo da vida real.

2. PRESÉPIO: UMA ALEGORIA MATRICIAL

O presépio é a apologia do lado simples, discreto e natural, oposto ao brilho
externo da civilização do consumo e da ostentação vazia, cromada e superficial.
O Natal, na cidade ou no campo, tem sempre um sabor rural, com gente simples que coopera e compartilha; com animais, árvores e aves a esvoaçar.
O presépio da cidade compensa a nossa nostalgia do campo que nos alegra a alma, espelhada na natureza, numa vital e vivificante alegoria.
O Natal está gravado no subconsciente coletivo dos cristãos, como um evento cultural e religioso, que nos faz bem à alma ao coração.
O consumismo tende a interferir no nosso psiquismo, como elemento deletério, fazendo da data um evento apenas comercial, que quer usurpar a cena e reinar sozinho. É preciso resistir para que o presépio continue vivo em nossos lares, nas próximas gerações.
O Natal total é brilhante paradigma de uma vida mais simples e saudável. Tem força matricial numa sociedade mais fraterna e descontraída, onde todos se dedicam e vivenciam a harmonia da diversidade, num mundo mais humanizado.


3. NATAL PARADIGMA DA HARMONIZAÇÃO HUMANA

Todo o fim de ano volta às nossas casas, às igrejas e às empresas, a encenação de uma criança recém-nascida, onde cada um se mira e sonha e se alegra e faz desabrochar em seu espírito um novo amanhecer.
É tempo de construir o presépio. Crianças e adultos cuidam dos arranjos, num afã que traz grande alegria, espírito de cooperação e de reconciliação .
É um rico momento de poesia viva e vital.
Natal é paradigma de um modo de vida sadia e feliz.
Lá está uma criança frágil e bela, que tem todo o poder do céu e da terra. Um poder interior que não se mede pelos bens materiais, sem contudo os menosprezar.
Lá está o mistério da grandeza discreta, da simplicidade e da realeza. Um Deus humano e divino, presente em nossa casa e em nossa vida.
É um momento da manifestação dos valores espirituais e cívicos que harmonizam a vida dos humanos.
Grande, divino e humano espetáculo!...

4. O Natal, com seu presépio doméstico, a todos emociona e faz pensar, independente de ideologia, religião ou condição social.
O presépio a todos irmana.
O Natal é uma epopéia familiar em cada lar, onde cada um é um figurante privilegiado do Presépio, como metáfora.
A Festa é nossa ... brota do nosso coração, de nossa família, do âmago profundo do cristianismo...
A vida dos cristãos é uma peregrinação sobre a terra. Em nossa caminhada, anualmente, passamos por um Natal especial que nunca é o mesmo e sempre nos reabastece de nova energia...
Cada Natal é uma página especial e inédita na história das pessoas, das famílias e das comunidades. O Natal com o presépio doméstico, faz bem à vida e à consciência humana.

5. O Presépio é uma peça que não pode faltar em nenhum lar cristão... As crianças sabem cuidar deste “cerimonial”, com a maestria de sua simplicidade. Bela herança que São Francisco nos legou: o Espírito Franciscano de ver e viver...
Pois então que todas as famílias, pobres ou ricas, celebrem o seu Natal, ainda que acendam apenas uma vela no centro da mesa de jantar.







UM NATAL RURAL

PRESÉPIO VIVO
(Conto Natalino)

1.
(OUVE-SE UMA MÚSICA SUAVE, ENVOLVENTE)


Num recanto de uma praça pública,
numa cidade do interior, num bairro da periferia,
a comunidade preparou, para a comemoração do Natal,
com um presépio vivo.

Já entardecia o dia.
Para anunciar o início da celebração, alguém tocou um sininho.
Lá estava a grande gruta de “pedra”, com árvores reais ao fundo.
Lá estava a vaca e o jumento, comendo capim em uma grande manjedoura.
Lá estava Maria, José e o Menino, envolto em panos.
Lá estavam os anjos (um coral infantil) cantando com suas vozes maviosas:
“Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade”.

A música era meiga, majestosa e envolvente.
Lá estava o anjo com sua corneta celeste, para anunciar o grande acontecimento:
um menino nasceu: o verbo de Deus se fez homem.
Bem no alto, em cima do presépio, brilhava uma grande estrela dourada:
a estrela do Natal.
Nas árvores, cantava a passarada que também observava atenta...
As pessoas aproximavam-se sorridentes, alegres e reverentes,
com visível entusiasmo... Sentindo-se em casa.

2.
(MÚSICA AMBIENTE)


A praça estava toda enfeitada:
os troncos das árvores recobertos de luzes cintilantes.
Lá chegaram os pastores muito alegres, vestidos à caráter,
com as suas ovelhas e com suas flautas.
As crianças traziam seus cordeirinhos ao colo.
Os cães de guarda os acompanhavam.

No meio da celebração vieram muitas mulheres da vizinhança,
trazendo presentes para Maria, para José e para o Menino,
oferecendo seus serviços.
Vieram em pequeno cortejo, em trajes tradicionais...
Trouxeram pão, frutas, ovos, mel e leite.
Com as mulheres da vizinhança e com os pastores,
vieram crianças, meninos e meninas,
com flores para oferecerem ao Menino que “ali nasceu”.


3.

Toda aquela gente estava por ali, em volta do presépio,
cantando, conversando e rindo tranquilos e felizes...
Afinal, perceberam que algo muito grande acontecia ali, em encenação.
Eles eram testemunhas.
Até a noite tinha mais estrelas e a lua tinha mais brilho..
Pelas campinas a vegetação brilhava.
Era inverno e o vento soprava frio...

Aquele dia marcava o surgimento da nova era da humanidade.
Mais tarde, o tempo seria contado assim:
antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).


4.
(MAIS MÚSICA)

As crianças brincavam e corriam.
De repente começou a ventar e formou-se um grande rodamoinho,
inquietando o pessoal.
Chegou então um grupo
animado de rapazes e moças,
tocando violão e cantarolando.
Todos vieram homenagear o menino que nasceu.
Trouxeram, como presentes, frutas da época:
jabuticaba, mamão, pitangas, castanhas e muito mais.
Trouxeram até uma fruta de jatobá.
Para todas as mulheres e crianças que estavam por perto,
os jovens oferecem frutas e flores silvestres.
Até um garoto meio folgazão, vestido à caráter
nesse dia soube manter o respeito que o evento merece.


5.

Após a cerimônia da cantoria jovem e
de compartilhar as flores e arranjos verdes
numa grande confraternização,
todos se entreolharam e bateram palmas contidas...

Para encerrar a celebração,
chegou um homem
de barbas brancas, com
uma Bíblia na mão.
Em cima do caixote proclamou:
o Natal é a mais bela festa da humanidade.
O Menino da gruta de Belém nos deu uma grande lição:
que todos amem a vida e seus irmãos.
Vamos compartilhar nossa vida e nossas alegrias;
Vamos compartilhar o nosso saber e o nosso pão.
Queremos implantar o reino de Cristo na Terra
Para que todos vivam como irmãos.

(MÚSICA)

FELIZ NATALPRÓSPERO ANO NOVO

UM MENINO NASCE PARA TODOS

(MENSAGEM DE NATAL)

1. O Natal é uma celebração que espelha e renova os valores espirituais, socioculturais e étnicos de cada família. Viver o Natal é renascer.
Na Europa e eurodescendentes o Menino é uma criança branca; na África pode ser uma criança negra, ou branca ou trigueira; na Ásia pode ser uma criança de olhos amendoados. No Brasil é uma criança com a feição que lhe quer dar o nosso coração: traz a marca da família que adota: é branca, para brancos e para quem assim decidir; é branca ou morena para os miscigenados. Cada um tem o seu próprio Menino Jesus de Natal, um Natal pessoal. Todos podem apresentá-lo branco, pois o branco é a soma e a síntese de todas as cores.

2. O Menino nasceu para todos e não discrimina injustamente ninguém. Ele vê os méritos de cada um e faz justiça. Não se importa com a cor da pele das pessoas.
É um Menino que assume todos os povos e etnias: é o pastor universal.
O Jesus Menino que vivemos no Natal é um pólo fantástico de inspiração e de celebrações, nos quatro cantos do mundo, nas mais variadas culturas e povos.
Natal é a festa das Luzes que afastam a escuridão.

3. As luzes de Natal estão no nosso subconsciente ancestral. Por isso nos faz bem olhar miríades de pequenas luzes iluminando nossa cidade, nas praças, árvores das ruas, casas, prédios e igrejas.
Celebrar o Natal é reviver e não apenas comemorar.
No presépio está a luz que ilumina todas as pessoas que vêm a este mundo.






Então, BOM NATAL.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008