sexta-feira, 23 de abril de 2010

Conclusões e Posicionamentos

MISSÃO DA IGREJA UM PERENE DESAFIO

XXX
CONCLUSÕES E POSICIONAMENTOS

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Senhores e Senhoras,
Ao redigir este texto, essencialmente humanista, técnico e opinativo,  estou certo de que penso em sintonia com a opinião de muitos milhões de cidadãos cristãos que lutam pelo bem-comum. Não estou provocando polêmica. Os cristãos precisam poder se orgulhar de ser cristão, sem constrangimentos artificiais.
A Mensagem da Igreja não é uma mensagem de tristeza e amargura. È uma Mensagem de alegria: “REJUBILAI-VOS

O Evangelho transformou o mundo. Mas ainda não perdeu a força. Quem a perdeu?!
Muitos, por seus complexos e limitações, deram ao Evangelho um caráter deletério, dominado pela tristeza e frustração. Nada mais inadequado. Nada mais distorcido.  São resquícios de um certo paganismo...
Os humanos e transtornam a ordem global. A Igreja recupera-a e transforma-a.
O Reino de Deus, reino de paz,  de solidariedade, de cooperação e  de alegria,  começa na terra. “Venha a nós...”
Mas esta já é outra reflexão. Com estas perspectivas vou encerrando este estudo, que poderá  abrir espaços numa reflexão sem limites...

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Como professor universitário, já aposentado,  expresso a minha opinião, com respeito, liberdade e ousadia.  Falo como um observador independente. Isso eu sou. Falo como cristão e como cientista que cultiva a seriedade, a liberdade, a responsabilidade e a consciência, com generosidade.

Falo como empreendedor e agente social: como trabalhador incansável e como pai de família.
Falo como pensador que leva a teoria à prática, como alguém que vive os paradoxos de seu tempo.
Sou proativo.  Sou cristão católico e muito mais... Como todos. Violão de uma corda só não serve. Gosto da orquestra de muitos e variados instrumentos que produzem extasiantes harmonias...

Não posso me calar. Nem preciso pedir licença para falar.
O que aqui disse, saiu-me direto da razão e do coração. Pesquisa? Aqui só aponto caminhos. O momento me provocou. Não pude me conter. Críticas? Serão bem-vindas.
Sei que não fui muito fundo em algumas questões, que exigem desmembramento. No entanto este é apenas um roteiro de ideias, não é um tratado; é apenas um ensaio. Quem quiser que as aprofunde. Dialogue. Argua este texto e verá mais luz saindo do coração de Deus e do seu.
Leia sem preconceitos... de mente aberta.

Esta é a autoridade que me assiste ao interpelar a hierarquia, fraternalmente. Nosso maior título comum é o de sermos todos irmãos. Por isso dei a este texto o tom de conversa ao pé do fogo, enquanto nos aquecemos, em noite de inverno...

Como já disse, manifesto minha opinião, de meu ponto de vista, como cidadão do mundo e como cidadão da Igreja, no pleno exercício dos meus direitos, da minha consciência e da minha liberdade.
Teoricamente sigo a Filosofia Tetralógica Prática que dá suporte ao Movimento “Pacto Humanista Global – GlobiPacto” – (clique)


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Não me chamo Paulo, mas digo o que acredito que alguém precisa ouvir, para cumprir o seu dever. Prezo a liberdade de pensar que nos faz humanos. Não usamos viseiras...
Espero que me ouçam e me esqueçam. Não busco holofotes. A verdade e a justiça  é o que importa.
O que falo acho que não é meu. Acho que até estou sendo um locutor coletivo. Digo algo que muitos querem dizer. Por isso não assinei  o texto, num primeiro momento. 
Escutem Vieira, um genial pastor de almas e povos:
Defendeste a tua pátria? Cumpriste o teu dever.
 A Pátria foi ingrata?  Fez o que costuma fazer”.

Também por isso digo a todos quantos se sintam incomodados:
Faça o bem sem olhar a quem”.

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Quem não concordar com algo do que escrevi, dê a sua opinião, com liberdade e responsabilidade. Comente. Texto opinativo é sempre relativo e nunca absoluto. Sempre pode haver um “distingo”.
Este não é um texto acabado: são ideias alinhavadas. Não é um tratado; é um ensaio. São apenas tópicos para refletir, sem farisaísmo e sem medos... Frontalmente. É um texto de reflexão, às vezes contundente, mas não é um texto de oposição. É um texto que soma.
Quanto a quem tem competência para falar, leia o que diz o Mestre: “Graças te dou, ó Pai, porque ocultaste  estas coisas aos sábios e as revelaste aos pequeninos” (MT. 11,25). Resta saber quem são os sábios  e quem são os pequeninos.

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