sexta-feira, 23 de abril de 2010

Deploráveis Chagas

XVIII
DEPLORÁVEIS CHAGAS SOCIAIS

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Padres pedófilos?! Deplorável! Mas não é a Igreja e nem são todos. São em número insignificante. São sim.
Quantos são?!
Ah! Talvez  0,01% ou 0,001%, (em seis países)?! Em relação à Igreja total, talvez não chegue a 0,0001%.
Ver uma árvore  não é ver uma floresta. Confundi-las é atitude de débil. Ou má fé. Ter uma abelha ou ter um zangão não é ter uma colméia.
Então será que temos o direito de  gritar em todos os meios de comunicação: ... Os pastores da Igreja são pedófilos?!  O Papa reconhece a pedofilia na igreja. Bispos “envolvidos” renunciam ao cargo, sob pressão. Que absurdo afrontoso e repugnante!! (Coisa de Nero). Em relação à Igreja Universal, não chega a 0,001%. Isto é  estatisticamente nulo.
E fora do rebanho cristãos o que se faz?!  Onde estão os mais notórios  pedófilos?
Estão a usar  criminosamente a igreja para esconder o quê?
A pedofilia, como outras taras, e outras anomalias, é talvez fruto de um grande vazio na vida das pessoas. Uma grande solidão. É uma questão pessoal e não da comunidade em que a pessoa se insere. São quedas que incomodam alguns humanos, algo desajustados neste mundo de paradoxo.
Antes de tudo, o pedófilo deve ser tratado como doente. Pedofilia é doença mental (?!). O pedófilo precisa ser isolado? Que seja. Precisa ser tratado como doente. Merece dó, comiseração ou rejeição?! De doente não se zomba. Trata-se com presteza.

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Segundo estudo fidedigno, feito na Alemanha, dos 210.000 casos de abusos denunciados na Alemanha, desde 2005, até agora, somente em 94 (0,064%), estiveram envolvidas pessoas ligadas à Igreja católica. Não temos que negar os fatos. Mas apenas lastimá-los e dar-lhes as devidas dimensões e tratá-los nas instâncias próprias.
Consta que 85% dos casos  registrados de pedofilia, são praticados por homossexuais. Mas isto não pode ser divulgado porque pode ser considerado discriminação. Acusar a Igreja pode, porque ela mesma “ajuda”, e não considera isto discriminação.

Vamos sanar as taras que infestam o nosso mundo desregulado, mas sem discriminar  ninguém.
Consta que há muito mais casos,  na Alemanha, praticados por Pastores Protestantes do que por Padres. Por quê só atacar os Padres?! Aliás não se atacam os padres mas o Papa e a Igreja...
Isto não é discurso dirigido? Não é discriminação?!
São dois pesos e duas medidas?!
São casos claros de má-fé, certamente!!
Um médico que mata em vez de curar  responde pelo crime  que faz e não a Associação Médica. Por que quando um clérico comete desatinos, se põe em xeque  a Igreja?!

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Mas consta que a Pedofilia ainda é um problema muito mais grave, em nível doméstico. As meninas sofrem muito mais com essas taras humanas que os meninos.
Por que não se acende  uma polêmica  de grande alarme nos milhares de estupros de meninas diariamente no mundo inteiro?! Por que silenciar? Isto não é farisaísmo?! (ver anexo 1: clique)

Porque não é denunciada a pedofilia oficial entre alguns povos muçulmanos, onde se fazem casamentos, em série, de meninas com 4 a 10 anos, com homens de 25 a 30 anos?!
Alguns anos atrás, e por anos seguidos,  foi denunciado o turismo sexual, no Nordeste do Brasil.  Agências especializadas promoviam vôos charter para homens da Alemanha e dos outros países  nórdicos da Europa, cuja oferta e chamaris eram as meninas brasileiras do Nordeste,  que se ofereciam  por pouco dinheiro... Quem não sabe isto é porque não quer. O fato foi muito comentado na Imprensa.

A prostituição eletrônica já está avançando, estimulada  pela Internet e pela imprensa . Ninguém faz nada? Atacar os efeitos,  sem resolver e remover as causas, não  leva a nada... É apenas um jogo de “faz-de-conta”.

A homossexualidade tem amplos espaços no mundo moderno; tem um lobby amplo; a ideologia do “politicamente correto” impede quaisquer críticas, até em casos distorcidos...  Esta é outra chaga contemporânea.

Se não agirmos por princípios, na defesa do bem-comum e da dignidade da pessoa humana e da preservação da espécie, logo poderemos ver alguém defendendo a legitimidade da pedofilia, como um direito humano (?!)
As pessoas devem ser tratadas como companheiras de convívio, conscientes e livres, não podem ser tratadas como objeto de uso ou de ornamento.

Precisamos nos conscientizar que a pedofilia ofende o princípio da liberdade e da dignidade humana; mas isto é dizer que  a pedofilia  é violência. E a violência está disseminada em todas  as esferas e no âmago da nossa sociedade.
Violência é uma terrível epidemia que precisa ser superada.

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 Sim, vamos limpar a humanidade toda. Vamos na frente, com honra  e não com opróbrio.
E ninguém pergunta: Quantos?! Que percentual, em cada país?! Em quantos países?!
O espírito científico foi abolido pelos oportunistas. Desejável que não houvesse nenhum caso. Mas se há, demos-lhe as dimensões reais, sem respingar  para os que nada têm a ver com o caso. Sem ser injusto. Sem ser infame...
Punam-se as pessoas e não as instituições beneméritas.

A Igreja não pode deixar se levar nessa avalanche artificial e orquestrada. Precisa saber defender-se e não apenas ceder, como vem fazendo... Perdeu a consciência e a honra de tudo o que fez pela humanidade?!
Só sabe pedir perdão (?!!), sem honra e sem grandeza, por  eventuais mazelas de alguns. Em vez de altivez com humildade, compraz-se em se humilhar.
O perdão é sempre marca de grandeza. A vingança e o rancor histórico são marcas da barbárie e de pequenez.

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Humildade sim, mas humilhação nunca. Não é atitude cristã. Ser cristão é ter e preservar a própria dignidade, mesmo na prisão. Querem satisfazer a sede insaciável de sangue, de alguns.
A Instituição precisa saber manter o trato com  os desmandos do clero, nas devidas dimensões, numa sociedade escancarada e de valores precários. Não pode ser palmatória do mundo, ou bode expiatório de todos os desmandos da humanidade.
As instituições humanas, e também as igrejas precisam  ser repensadas, para restaurar-lhes a dignidade e o bem-estar de todos, sem repressores, sem reprimidos e sem irresponsáveis e sádicos.
A Igreja não são os indivíduos. É a coletividade. Ela é de hoje, de ontem e de amanhã. As pessoas passam e a Igreja permanece.
A Igreja vai perdendo o senso, curvando-se diante da desonra, como se os seus algozes fossem os “novos” messias... Perdido o Evangelho, atropela-se, numa burocracia eclesiástica sem foco.

Mudar, sim, a Igreja precisa mudar, como a vida, como as estações do ano.  Quem não muda, estagna. Deixar se destruir, não.
Não estamos no fim da História, mas no rumo que vamos, o que a História contará desta geração? Que dirá do farisaísmo que deixamos  prosperar sem sabermos  reagir...

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